História



1°Encontro de famílias RTS.
Foto - ARTS

Um grupo de pais que não  mediu esforços para buscar informações sobre a Síndrome genética de seus filhos e que se encontraram no meio da estrada. Em meio à tantas dúvidas e angústias uma única certeza: Não estavam mais sozinhos!
Poderiam compartilhar suas experiências, seus medos e angustias. Por sua vez, sem pretensão alguma, continuaram em busca de informações com um objetivo comum, procurar entender o diagnóstico de seus filhos, para melhor compreendê-los e ajudá-los.
Nesta época tiveram o imenso prazer de conhecer e contar com a grande ajuda de uma jovem recém formada em fisioterapia, Andrea Lie Karosue,  que os ajudou a esclarecer muitas dúvidas  a respeito da Síndrome de Rubinstein-Taybi. Ela foi a primeira pessoa a pesquisar e estudar a Síndrome no Brasil, pois este foi o tema escolhido pela mesma na apresentação de sua monografia para obtenção do título de fisioterapeuta em outubro do ano de 1998 pela Universidade Bandeirante de São Paulo - SP.
No mesmo ano, Andrea participou de uma conferência nos EUA, em Cincinnati, Ohio, onde pode entrevistar pessoalmente os médicos e pesquisadores Dr. Jack Rubinstein e Dr. Hooshang Taybi que descreveram a síndrome em um relatório de caso em 1957 e mais tarde em 1963 identificaram e descreveram o quadro de sete crianças com características semelhantes entre si.
Pode assim conhecer em detalhes as características e tratamentos para as pessoas que possuem a Síndrome.
E assim, diante da necessidade de levar informações sobre a Síndrome de Rubinstein-Taybi para a comunidade médica, para os familiares das pessoas com a síndrome no Brasil, e para a sociedade em geral, resultou na criação  da Associação Brasileira dos familiares e amigos das pessoas  com a síndrome de Rubinstein-Taybi no Brasil (ARTS), no dia 27 de março de 1999
A mão é o símbolo da ARTS, e foi o cartunista Paulo Caruso quem criou a marca da associação. Ele usou a imagem do dedo polegar largo, grande e angulado que é uma das características da síndrome, em formato da vogal "A" que é abertura da sigla da Associação.
Por ser uma síndrome rara, que acomete 1 a cada 125.000 nascimentos, ainda nos dias de hoje  há pouca informação na comunidade médica e na sociedade geral sobre a mesma.
E é nesse ponto que a associação busca incansavelmente  meios de levantar informações de quantas pessoas com a Síndrome de Rubeinstein Taybi existem no Brasil, através de um censo.
Ainda, almeja e  busca por parcerias para futuras pesquisas sobre a Síndrome no Brasil para que casa vez mais tenhamos mais e melhores informações que possam ajudar em diagnósticos precoces e melhores  tratamentos para essas pessoas.

Paulo Caruso
Foto - ARTS
Andréa Lie Karouse
Foto - ARTS

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